quarta-feira, 24 de junho de 2009

Já! Já fui rascunho de uma alma penada,
solto num vento sem direcção.
Fui alma sem corpo e, corpo sem alma.
perdido na escuridão...
Todavia, nao sei em que rua ou caminho te encontrei
Mas, com toda a certeza, não me afasto desta estrada.
Ergo em mim a vontade de um dia ser eu mesmo,
fechar as cortinas do passado e abrir a janela do futuro
para, simplesmente, ser feliz de verdade.

é no amor que encontro
é no amor que vivo
é no amor que sei o que é não estar morto...

Como?! E porquê?

Como te fixar a mim?!
Como gerir a tua ausência nos momentos mais elementares, básicos diria até, desnecessários da vida.

Como e porquê?

Porquê esperar o momento certo de casar? O momento certo para te amar sem barreiras? Já sei o que quero? Quero elevar-me a ser maior! Executar a tarefa mais dificil do mundo que é amar sem limites, olhar-te nos erros, nas faltas e elaborar o poder do perdão.

Como evitar procurar-te segundos após nossas costas se voltarem, se o meu corpo, mente, espirito, alma te quer. Como evitar o impulso animal? Dizes tu "afinal temos a vida toda pela frente"... digo "sabe lá que destino tenho será curto, longo?! Quero o agora com medo de não ter o futuro!".

Fecho os olhos e vejo-nos... não a ti, não a mim... a nós!

Como evito? Porquê evitar?

Pede e digo SIM... digo que caso, que voo, que corro, que amo, que rolo, rebolo, desde que contigo.


AMO TE sem certeza do amanhã mas, com certeza do presente das palavras escritas já no passado tempo que insiste em não parar. Sendo que no hoje que já foi ontem ainda te quero mais.

Como evitar? Porquê evitar? Se hoje, mesmo hoje já quero.