terça-feira, 19 de agosto de 2008

A Raiva do ódio que se torna paixão...


Como se de um jogo de pingue-pongue se tratasse, insistimos na troca de suspiros intensos que nos revoltam por não se transformarem em francas palavras. Sabemos que há mais para dizer mas, nenhum de nós tem a coragem de se acorrentar a uma paixão. Invejamos e analisamos com uma frieza espantosa os passos que cada um dá na vida, com quem fala com, quem segue sem muita vezes sequer olhar para trás... é o coração que pede, muitas vezes exige... exige que não se corte o elo, que se encha o ego mesmo que de raiva e ódio... exige que nada impeça de olhar/observar/absorver-te... simplesmente saber de ti!



Pois não admitiria ser impossivel olhar-nos ... mesmo que na distancia... em terra, mar... observar-nos na magia que mesmo reflectida em actos agressivos "por palavras, actos ou omissões" se tornam em paixão, em raiva... no amor que está ali. Ali, recalcado reprimido...vivido em momentos unicos de prazer... guerra de almofadas... beijos roubados... de apertos... de gritos que são soltos muitas vezes de costas voltadas...



Maldita seja esta raiva do ódio que hoje sinto neste actos que levam e se revelam em momentos de fraco orgulho... maldita seja esta raiva do ódio que no dia-a-dia se torna mais forte... Mas, que é... sem dúvida paixão e, até quem sabe... AMOR!



Quero-te perto nesta distância que o destino criou... porque a mim já me tens.






2 comentários:

Cátia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cátia disse...

Com a distancia fisica temos um medo constante de sermos esquecidos...
Com a distancia emocional sabemos que temos de esquecer...
[Sinto que não seja o caso!]

É paixão que arde... é orgulho que prende!